Em meio às reflexões da Sexta-Feira da Paixão, o filme “A Paixão de Cristo”, dirigido por Mel Gibson, ressurge como uma poderosa narrativa que transcende o tempo. Vinte anos após seu lançamento, a obra continua atraindo olhares e despertando discussões sobre sua representação dos últimos momentos de Jesus Cristo.

O filme, estrelado por Jim Caviezel como Jesus Cristo e Monica Belucci como Maria Madalena, mergulha nas últimas doze horas de vida do messias, desde sua prisão até sua crucificação. Gibson optou por um elenco de atores pouco conhecidos, buscando autenticidade em detrimento do brilho das estrelas.

Na época do lançamento, o filme recebeu uma recepção calorosa da comunidade cristã, com o cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, da CNBB, recomendando-o aos católicos. A profundidade das cenas e a fidelidade ao texto bíblico foram elogiadas, com muitos espectadores sendo instigados a revisitar as passagens da Bíblia relacionadas à Paixão de Cristo.

O Papa João Paulo II também endossou a obra, afirmando que “assim se passaram as coisas”, conforme divulgado pela equipe de marketing do filme. No entanto, “A Paixão de Cristo” não escapou de controvérsias, sendo acusado de antissemitismo e de retratar uma violência excessiva e desnecessária.

Mel Gibson enfrentou desafios para trazer sua visão à vida, financiando pessoalmente a produção do filme, já que nenhum estúdio estava disposto a investir. O uso de línguas antigas, como o latim e o aramaico, somou-se à autenticidade da narrativa, mas também afastou alguns potenciais apoiadores.

Hoje, duas décadas após seu lançamento, “A Paixão de Cristo” pode ser encontrado em plataformas de streaming, como o StarPlus. Embora não esteja disponível na Netflix, Prime Video ou Globoplay, outras opções cinematográficas sobre a vida de Jesus Cristo oferecem alternativas para aqueles que buscam uma reflexão mais profunda nesta Sexta-Feira da Paixão.

A Paixão de Cristo está disponível no Streaming Star+.